A incondicional natureza humana,
da indisciplina se irmana,
parafraseia o que é nefasto,
e ao olhar para o interior, vê quadro ingrato!
Repleta de culpas e desculpas,
absorta no engano de si mesma,
vai levando as horas como quem seja:
bom e não covarde, luz e não tarde...
A ignóbil natureza, finge-se virgem pura,
se engana como ditadura
se apruma e se assanha na sua loucura...
Barganha venturas que não existem,
vai ao fundo do poço e submerge,
como quem fora nenúfar perfumado que se ergue!
Brasília - 15/06/2008
DA NATUREZA HUMANA - II
Margaret Pelicano
Do lodo negro se alevanta,
espírito feito luz a Deus canta,
mas não controla a avidez do vinho
cai e apruma, sucessivamente é caminho
Alguns persistem no erro,
outros se avizinham da glória,
ambos seguem uma trajetória:
gozos e lamentos infindos...
Um dia riem, noutro choram,
retiram e colocam pedras nos riachinhos;
triste e confusa natureza
feita para as belezas da paz,
vive no inferno de que se apraz,
contruindo ou destruindo ninhos...
Brasília - 15/06/2008
da indisciplina se irmana,
parafraseia o que é nefasto,
e ao olhar para o interior, vê quadro ingrato!
Repleta de culpas e desculpas,
absorta no engano de si mesma,
vai levando as horas como quem seja:
bom e não covarde, luz e não tarde...
A ignóbil natureza, finge-se virgem pura,
se engana como ditadura
se apruma e se assanha na sua loucura...
Barganha venturas que não existem,
vai ao fundo do poço e submerge,
como quem fora nenúfar perfumado que se ergue!
Brasília - 15/06/2008
DA NATUREZA HUMANA - II
Margaret Pelicano
Do lodo negro se alevanta,
espírito feito luz a Deus canta,
mas não controla a avidez do vinho
cai e apruma, sucessivamente é caminho
Alguns persistem no erro,
outros se avizinham da glória,
ambos seguem uma trajetória:
gozos e lamentos infindos...
Um dia riem, noutro choram,
retiram e colocam pedras nos riachinhos;
triste e confusa natureza
feita para as belezas da paz,
vive no inferno de que se apraz,
contruindo ou destruindo ninhos...
Brasília - 15/06/2008
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