HÁ QUE SE PERCEBER O BADALAR DOS SINOS
Margaret Pelicano
Quando a paz me bate à porta,
e acordo a observar o azul mais lindo do mundo,
penso, por que todos os dias não são assim:
azuis no céu como é o azul do mar profundo?
Por que o bem não sobrepuja o mal?
Este nos ensina, mas nos causa danos
psíquicos, morais, chega a ser insano!
As provas dolorosas, são no machucado, o sal!
Ardem, queimam como fogo do inferno!
Mas são com elas que progredimos,
saimos do queimado para o aconchegante inverno!
D'aí ser necessário perceber o badalar dos sinos:
minúcias que nos fazem felizes
sentir os males, mas curar as cicatrizes!
Brasília, 24/06/2008
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