segunda-feira, 16 de junho de 2008

12. EM DEUS CONFIE

SONETO

Na dor que abranda, qual luz que acende,
em trevas espessas, nascem estrelas
de harmonia presas, ao céu da boca,
que se cala evitando represas

de maledicência, conflitos d'alma,
que podem gerar desarmonia...
e se a noite for de aragem fria,
coração perdoado se aquece, suave nostalgia...

Tudo se arrefece diante da gentileza em prece,
da calma que extasia, da amizade
aclarada, do amor revigorado pelas bênçãos

do perdão doado, da conversa calma...
Nada melhor que amor reinventado,
reencontro de almas. Ore, vigie! Em Deus, Confie!

Brasília – 11/05/2007



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