sábado, 29 de novembro de 2008

85. FELIZ NATAL PRA TODOS


REVERÊNCIAS AO IRMÃO SOL
Margaret Pelicano

Irmão Sol, és luz toda manhã,
ilumina pois a consciência dos seres,
fá-los perceberem-se filhos de Inhansã
portanto luz em abundância, do bem, poderes!...

Fá-los sentirem as vibrações de amores
enviadas por ti a cada raio que saltita no ar,
acordando a vida, abrindo as flores,
sendo oceanos de bem, como da terra é o mar!

Irmão Sol, expresso nos raios, no fogo que purifica,
ensine ao homem que este planeta habita,
que só a prática do bem é ação redentora!

Desta forma, karma modificado,
habilita-se o ser, em estado de paz acionado,
a aproximar-se Da Luz maior e Bendita!

Brasília - 29/11/2008







quinta-feira, 20 de novembro de 2008

84. ERA ASSIM, MAS PODERIA NÃO TER SIDO!

ERA ASSIM
Margaret Pelicano

Era assim:
uma correria para enfeitar o presépio
com seu laguinho de espelho,
cisnes e patinhos a nadar
bem na entrada da casa da vizinha!
O teto era de bambu apanhado no terreiro!...
Era assim,
uma pobreza singela,
nem se pedia presente ao Papai Noel...
Sabia-se de antemão:
Minha mãe nada pode me dar!
Mas qual não era a surpresa:
Na manhã de vinte e cinco de dezembro,
eu me lembro...ah! se lembro,
lá estavam chocolates, jujubas,
uma sombrinha para cada uma,
lápis de cor, canetas tinteiro,
realizando os desejos do ano inteiro...

É, foi uma fase difícil,
meu pai desempregado,
minha mãe, professora em fazenda,
uma comidinha minguada,
mas sempre um naco de carne,
arroz e feijão, ou macarrão, frutas do terreiro...
Minha mãe recebia o décimo terceiro,
comprava farinha de trigo,
ganhava ovos e manteiga dos alunos da roça,
e todas íamos fazer roscas,
pães com torresmo,
rosquinhas de nata, de pinga
tão sequinhas que desmanchavam na boca...

Nesta época de vacas magras,
não se comprava pinheiro,
arrumávamos um galho seco,
punhamos algodão,
as bolas vermelhas dos anos anteriores,
cordões prateados ou dourados,
era uma azáfama,
algazarra pra ninguém botar defeito,
alegria, desde o grito do leiteiro
pela manhã, até o entardecer...
Um entra e sai das casas ao lado
para ver os enfeites,
a preparação das festividades
que receberiam Jesus Menino,
no lar do médico ao sapateiro...

Era assim,
foi assim,
em muitas casas do povo mineiro,
lá pelos idos de 60...
A gente era feliz e sabia!
Vivia com pouco e não morria!
Remédios...do quintal!
Muita chuva, muito frio,
roupa no varal,
assoalho brilhando,
todo mundo ao seu modo brindando
a chegada do Natal!

Brasília - 19/11/2008


sábado, 8 de novembro de 2008

83. Vamos entoar a canção da paz, do amor e do respeito

CHOREM AS MUSAS E OS FAUNOS
Margaret Pelicano
Enquanto os faunos entoam suas canções
e tocam a flauta dulcíssima da paz,
alguns homens entoam o cântico da discórdia,
geram filhos bélicos e sangrentos,
espalhando o sofrimento e o lamento
sobre a face da terra!
Enquanto no mundo dos sonhos
sorriem as crianças bem alimentadas e felizes,
e os hippies semeiam pétalas de amor que satisfaz,
alguns detróem corações
semeiam maus frutos por várias gerações
alimentando o mal,
possuídos que estão da falta de ideal!
Enquanto o mundo se achar filho da falta de escrúpulos,
e vigorar o desperdício de alimento,
a ausência da educação e da conscientização,
o naufrágio de nossa nave estelar é tão certo
quanto incerto é o futuro dos descendentes do Criador,
e chorarão as musas e os faunos,
com a falta de Amor!
Brasília - 05/11/2008

82. Buscando a paz a vida engrena...

PRECE DA VIDA
Margaret Pelicano

Façamos nossa parte, sempre!
Se for doloroso passado, vamos corrigi-lo!
Se for presente, partamos para a ação benévola!
Se for futuro, planejar é um bem!

Ao fazer nossas caminhadas aproveitemos o tempo:
recolher o que está poluindo o meio ambiente
refrigera o olhar, a existência engrena!
E o Planeta... agradece e consente!

Economisemos papel:
menos celulose, mais árvores nativas,
mais variedades, mais belezas,
mais pássaros, mais cânticos, mais vida!...

Economizemos energia:
menos rios desviados, mais peixes,
mais piracema, mais saúde!
Assim, a vida não gangrena!

Economizemos água!
Ela é vida abundante!
É o Direito de viver de todos os seres criados,
nos lugares ajustados pelo Pai!

A água é viva, vamos protegê-la!
O ar é vivo, vamos mantê-lo puro!
As matas são vivas, defendamo-las!
Os animais são sensíveis, amemo-los!

Respeitar todas as coisas dos céus e da terra
-eis o objetivo final!
Manter tudo limpo e organizado é o mundo ideal!

Façamos nossa parte sempre!
O planeta agradece e consente!
Não esperemos o outro fazer!
Qualquer que seja a tarefa, trabalhemos!

Brasília - 07/11/2008
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quinta-feira, 6 de novembro de 2008

81. E por falar em paz...

CHOREM AS MUSAS E OS FAUNOS
Margaret Pelicano
Enquanto os faunos entoam suas canções
e tocam a flauta dulcíssima da paz,
alguns homens entoam o cântico da discórdia,
geram filhos bélicos e sangrentos,
espalhando o sofrimento e o lamento
sobre a face da terra!
Enquanto no mundo dos sonhos
sorriem as crianças bem alimentadas e felizes,
e os hippies semeiam pétalas de amor que satisfaz,
alguns detróem corações
semeiam maus frutos por várias gerações
alimentando o mal,
possuídos que estão da falta de ideal!
Enquanto o mundo se achar filho da falta de escrúpulos,
e vigorar o desperdício de alimento,
a ausência da educação e da conscientização,
o naufrágio de nossa nave estelar é tão certo
quanto incerto é o futuro dos descendentes do Criador,
e chorarão as musas e os faunos,
com a falta de Amor!
Brasília - 05/11/2008